segunda-feira, 31 de maio de 2010


Sejam Bem vindos ao blog "Astronomia Interativa"!
Á direita encontram-se as páginas de download disponíveis e as Notícias recentes relacionadas a Astronomia.
E-mail e msn encontram-se no meu perfil (fiquem à vontade para me adicionar e enviar sugestões).
Até breve!
Ana Paula A. Araújo


Planetas Binários


Um planeta binário é um sistema composto por dois planetas que interagem mutuamente e orbitam um ponto livre e comum no espaço, normalmente um planeta principal e uma lua que orbita o centro de massa no sistema, tendo essa lua um tamanho considerável em relação ao planeta principal.

No Sistema Solar existe somente um planeta binário.

  • Plutão - Caronte: Caronte é unico satélite de Plutão e tem metade do diâmetro deste. No entanto, desde 24 de agosto de 2006, Plutão não é mais considerado um planeta do sistema solar de acordo com União Astronómica Internacional (IAU).


A definição para se classificar um sistema como um Planeta Binário é que o centro de massa do sistema não esteja localizado sob a superfície de um dos corpos, mas sim em um ponto livre do espaço.

Embora a Lua tenha uma massa considerável em relação ao planeta, o sistema Terra - Lua possui seu centro da massa localizado sob a superfície terrestre, classificando-o como um sistema Planeta-Satélite.

Existem outros casos de planetas binários entre os asteróides, formando estes o género mais comum deste tipo de sistema.


__________________________________________


Quasar


Um quasar é um objeto astronômico distante e poderosamente energético com um núcleo galáctico ativo, de tamanho maior que o de uma estrela, porém menor do que o mínimo para ser considerado uma galáxia. Quasares foram primeiramente identificados como fontes de energia eletromagnética (incluindo ondas de rádio e luz visível) com alto desvio para o vermelho (redshift), que eram puntiformes e semelhantes a estrelas, em vez de fontes extensas semelhantes a galáxias.

Não se encontram quasares em nossa galáxia. Existem evidências de que os quasares se afastam da Via Láctea e que podem expelir parte de sua massa em jatos (formados por partículas de alta energia) de velocidade próxima a da luz. Só foi possível perceber sua existência porque eles emitem ondas de rádio captáveis por nossos radiotelescópios.

Aparentemente, os quasares são semelhantes às estrelas, mas sua estrutura real é semelhante à de uma galáxia activa e sua massa é ligeiramente maior do que a de qualquer outro corpo celeste já catalogado.

Os quasares são fortes emissores de ondas de rádio e colossais emissores de luz. Tais características, combinadas, indicam que os quasares possuem grande quantidade de partículas de altíssima energia. Outro aspecto interessante é que muitos quasares liberam imensos jatos de partículas radioativas. O quasar 3C 273 é o quasar mais brilhante já observado, e está a aproximadamente dois bilhões de anos-luz da Terra.

A maioria dos quasares já observados possui um forte desvio para o vermelho no espectro, indicando que estão se movimentando muito rapidamente, provavelmente a uma velocidade superior a 50 mil km/s, o que, pela Lei de Hubble, leva a entender que estão muito distantes. Outra conclusão devida é que se formam num período muito recente da considerada formação do universo.

__________________________________________

Nebulosas

As nebulosas são nuvens de poeira, hidrogênio e plasma. São constantemente regiões de formação estelar, c

omo a Nebulosa da Águia. Esta nebulosa forma uma das mais belas e famosas fotos da NASA, "Os Pilares da Criação". Como o processo de formação das estrelas é muito violento, os restos de materiais lançados ao espaço por ocasião da grande explosão formam um grande número de planetas e de sistemas planetários.

Nebulosas de emi

ssão são nuvens de gás com temperatura alta. Os átomos na nuvem são energizados por luz ultravioleta de uma estrela próxima e emitem radiação quando decaem para estados de energia mais baixos (luzes de néon brilham praticamente da mesma maneira). Nebulosas de emissão são geralmente vermelhas, por causa do hidrogênio, o gás mais comum do Universo e que comumente emite luz vermelha. Nebulosas de reflexão são nuvens de poeira que simplesmente refletem a luz de uma estrela ou estrelas próximas. Nebulosas de reflexão são geralmente azuis porque a luz azul é espalhada mais facilmente. Nebulosas de emissão e de reflexão são geralmente vistas juntas e são às vezes chamadas de nebulosas difusas. Em algumas nebulosas, as regiões de formação estelar são tão densas e espessas que a luz não consegue transpassá-las. Não é surpresa, então, que sejam chamadas de nebulosas escuras.


Nebulosa Planetária


Uma Nebulosa planetária é um objecto astronómico que é constituido por um invólucro brilhante de gases e plasma, formado por certos tipos de estrelas no período final do seu ciclo de vida. Não estão de todo relacionadas com planetas; o seu nome é originário de uma suposta similitude de aparência com planetas gigantes gasosos.

Têm um período de existência pequeno (dezenas de milhares de anos) quando comparado com o tempo de vida típico das estrelas (vários bilhões de anos). Existem cerca de 1500 destes objectos na nossa galáxia.

As nebulosas planetárias são objectos importantes em astronomia por desempenharem um papel na evolução química das galáxias, libertando material para o meio interestelar, enriquecendo-o com elementos pesados e outros produtos de nucleossíntese (carbono, nitrogênio, oxigénio e cálcio). Noutras galáxias, as nebulosas planetárias poderão ser os únicos objectos observáveis de maneira a poderem ser retiradas informações acerca da abundância de elementos químicos.

Nos anos mais recentes, as imagens fornecidas pelo telescópio espacial Hubble revelaram que as nebulosas planetárias poderão adquirir morfologias extrememente complexas e variadas. Cerca de um quinto são esféricas, mas a maioria não adopta esta morfologia. Os mecanismos producentes desta grande variedade de formas não são totalmente conhecidos mas as estrelas binárias, o vento estelar e os campos magnéticos podem desempenhar um papel importante.

Os gases das nebulosas planetárias afastam-se da estrela central a uma velocidade aproximada de alguns quilómetros por hora. Simultaneamente à expansão dos gases, a estrela central arrefece à medida que irradia a sua energia - as reacções de fusão pararam porque a estela não tem a massa necessária para gerar no seu núcleo as temperaturas requeridas para se dar a fusão de carbono e oxigénio. Eventualmente, a temperatura estelar irá arrefecer de tal maneira que não poderá ser libertada suficiente radiação ultravioleta para ionizar a nuvem gasosa cada vez mais distante. A estrela transforma-se numa anã branca e o gás adjacente recombina-se, tornando-se invisível. Para uma nebulosa planetária tipica deverão passar 10 mil anos entre a sua formação e a recombinação dos gases.